Arquivo Contemporâneo do Ministério das Finanças |
Newsletter 49 |
Em destaque |
julho - setembro 2018 |
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Fomos citados... |
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Tendo o ACMF aderido em março passado ao Portal Português de Arquivos, o acesso aos conteúdos que, para já, decidiu disponibilizar nessa plataforma e no Portal Europeu de Arquivos encontra-se normalizado, após a resolução de alguns problemas técnicos que vinham impossibilitando a plena navegação pelos registos. Além do fundo da Comissão Nacional das Pensões Eclesiásticas e dos processos de empréstimos a câmaras municipais, o ACMF disponibilizou entretanto os processos de arrolamento de bens cultuais, elevando-se para 9.105 os registos disponíveis. |
ACMF no PPA |
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No último trimestre, no ACMF, finalizou-se a descrição dos processos de imposto sucessório do Serviço de Finanças de Oeiras 2, num total de 6719 registos, e iniciou-se a descrição dos oriundos do Serviço de Finanças de Aguiar da Beira, recém-incorporados, com cerca de 5.000 registos já efetuados. Prosseguiu-se, por outro lado, a descrição dos processos homólogos do Serviço de Finanças de Loures 3, que ascendem agora a cerca de 4.500 registos. Paralelamente, completou-se a disponibilização digital dos processos de imposto sucessório de Lisboa 1B e de Oeiras 1 e continuou-se a dos processos de Oeiras 2 e de Loures 3, num total de mais de 120.000 imagens. |
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Páginas soltas |
Trabalhos realizados |
Reclamando-se como única no País, a Estância de Cura e Repouso de Louredo da Serra, em Paredes, Porto, arrendada à Empresa de Propaganda de Paredes, passava por dificuldades financeiras no início da década de 1930. Nessa altura, aquela empresa endereça ao ministro das finanças um pedido de auxílio, ao qual juntou vários documentos, desde os estatutos até relatórios e contas, passando por uma brochura ilustrada, uma coleção de bilhetes-postais e, ainda, um curioso desdobrável, que, pelo seu cromatismo e dizeres, é um bom exemplo da linguagem publicitária de então. Clique na imagem |
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No passado mês de maio, foi incorporado no ACMF um valioso conjunto documental, proveniente da Direção de Finanças de Castelo Branco, composto por mais de 100 livros, essencialmente manuscritos, datados do século XVI até meados do século XIX. De acordo com um primeiro trabalho de inventário e de avaliação, tal documentação está relacionada com as comendas da Ordem de Malta situadas na Beira Baixa, com destaque para a de Oleiros, afeta ao Grão-Priorado do Crato, e para a da Covilhã, compondo-se de livros acerca de tombos, visitações, arrematações, foros, almoxarifados, etc., de uma importância crucial não só para a história daquela ordem militar, como para história local e regional. Além da informação escrita que veiculam, há que destacar igualmente a beleza desses livros, de que são exemplo os frontispícios representados nas imagens ao lado, referentes a tombos. Prevê-se iniciar em breve o tratamento arquivístico de tão relevante documentação, do qual se dará oportuna nota. Clique nas imagens |
Havendo-se já cruzado com a família Anjos em trabalhos de investigação anteriores, Alexandra de Carvalho Antunes resolveu dedicar-lhe uma obra de maior fôlego, recentemente saída do prelo. Em “A Família Anjos - Modelo de Ascensão Social e Económica no Século XIX”, analisa-se a afirmação burguesa de um “clã” com origem na Sertã, que, através de uma rede familiar, se fixa em Lisboa, onde principia por se dedicar ao comércio de retalho para depois, entre gerações, estender a sua atividade ao comércio por grosso, ao trato com o Ultramar, à indústria, à agricultura e à construção urbana. O acervo do ACMF foi, uma vez mais, de suma importância para um trabalho de investigação. Veja a capa |
O investigador Nuno Ivo Gonçalves, em sequência da dedicada e persistente atenção que vem dando ao tema da “reforma administrativa”, disponibilizou generosamente, para poder ser partilhado com a comunidade de leitores, um texto inédito baseado em documentação acerca do “Grupo de Trabalho nº 14 – Reforma Administrativa”, que o ACMF recebeu no âmbito da incorporação do fundo do “Ministério da Reforma do Estado e da Administração Pública” e que se encontra disponível no Arquivo Digital. A documentação em questão - seis volumes de atas e outros documentos - permitiu ao autor debruçar-se sobre o funcionamento do referido grupo de trabalho e as suas incumbências. |
Samuel Schwarz (1880-1953), judeu de origem polaca que se radicou em Portugal, constituiu uma importante biblioteca, cujo designado “núcleo hebraico” veio a ser adquirido pelo Estado Português em 1953, vindo a ser transferido para a Universidade Nova de Lisboa em 1986. Volvidos 30 anos, pretendeu esta entidade valorizar esse acervo e a memória do seu “criador”, promovendo um projeto que resultou no estudo e tratamento da biblioteca e na realização, em maio último, de um colóquio e de uma exposição, em cujo catálogo se coligiram vários estudos e contributos, de que se destaca o de Maria Filomena Melo, que utilizou documentação do ACMF, essencial para entender a aquisição da coleção pelo Estado. |